Maria Clara Cabral - Direto de Brasília
O presidente nacional do PSDB, Tasso Jereissati (CE), confirmou nesta segunda-feira que o partido vai apresentar amanhã a quinta representação por quebra de decoro parlamentar contra o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). Conforme denúncia da revista Veja, Calheiros é suspeito de armar um esquema de espionagem para chantagear os senadores Marconi Perillo (PSDB-GO) e Demóstenes Torres (Democratas-GO).
» Assessor de Calheiros nega espionagem» Tuma promete apoiar nova denúncia» Assessor diz que é vítima de armação» Demóstenes acusa assessor de Calheiros
O senador Renan Calheiros negou as denúncias. Ele disse que esta é a 18ª edição da revista que "fabrica notícias" contra ele.
Jereissati disse que o partido vai apresentar uma representação independente do Democratas. Na opinião do tucano, a maioria dos parlamentares está agora contra Calheiros. O presidente do PSDB afirmou ainda que Calheiros abusou da prerrogativa de presidente para benefício próprio.
"Vamos com certeza amanhã de manhã apresentar a representação. Vou conversar com o Democratas. Se eles quiserem, muito bem, se não apresentamos mesmo assim", disse o parlamentar.
"Não tenho dúvida de que a Casa se voltou contra ele (Renan) e acho que a representação vai contar com o apoio de grande parte do PMDB e até do PT. Fica no governo apenas a tropa da patifaria, que agora é pouca, pequena e má vista", completou.
O líder do Democratas, José Agripino Maia (RN), afirmou que a nota divulgada nesta segunda por Calheiros não é suficiente e que se ele não der mais explicações até amanhã, o partido vai assinar a representação.
"Afirmo categoricamente que a nota não me satisfaz e com certeza o Demóstenes vai querer mais explicações. Se não tiver até amanhã não tem porque não apresentar outra representação", afirmou Maia.
Os dois líderes acreditam que contam com o apoio de grande parte do PMDB e até de petistas depois os senadores Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) e Pedro Simon (PMDB-RS) foram afastados, na semana passada, da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). No lugar deles foram colocados Almeida Lima (PMDB-SE) e Paulo Duque (PMDB-RJ), grandes aliados de Calheiros.
Afastamento Os senadores articulam ainda um movimento "suprapartidário" para mais uma vez cobrar a saída de Calheiros da presidência da Casa enquanto ele estiver respondendo os processos no Conselho de Ética por quebra de decoro.
Jarbas Vasconcelos afirmou que, se for preciso, os senadores terão uma reação até fora do Congresso. "Faremos um movimento suprapartidário, reagiremos até fora do Congresso se for preciso. Bateremos às portas dos tribunais. É um levante contra o presidente do Senado", disse.
O presidente nacional do PSDB, Tasso Jereissati (CE), confirmou nesta segunda-feira que o partido vai apresentar amanhã a quinta representação por quebra de decoro parlamentar contra o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). Conforme denúncia da revista Veja, Calheiros é suspeito de armar um esquema de espionagem para chantagear os senadores Marconi Perillo (PSDB-GO) e Demóstenes Torres (Democratas-GO).
» Assessor de Calheiros nega espionagem» Tuma promete apoiar nova denúncia» Assessor diz que é vítima de armação» Demóstenes acusa assessor de Calheiros
O senador Renan Calheiros negou as denúncias. Ele disse que esta é a 18ª edição da revista que "fabrica notícias" contra ele.
Jereissati disse que o partido vai apresentar uma representação independente do Democratas. Na opinião do tucano, a maioria dos parlamentares está agora contra Calheiros. O presidente do PSDB afirmou ainda que Calheiros abusou da prerrogativa de presidente para benefício próprio.
"Vamos com certeza amanhã de manhã apresentar a representação. Vou conversar com o Democratas. Se eles quiserem, muito bem, se não apresentamos mesmo assim", disse o parlamentar.
"Não tenho dúvida de que a Casa se voltou contra ele (Renan) e acho que a representação vai contar com o apoio de grande parte do PMDB e até do PT. Fica no governo apenas a tropa da patifaria, que agora é pouca, pequena e má vista", completou.
O líder do Democratas, José Agripino Maia (RN), afirmou que a nota divulgada nesta segunda por Calheiros não é suficiente e que se ele não der mais explicações até amanhã, o partido vai assinar a representação.
"Afirmo categoricamente que a nota não me satisfaz e com certeza o Demóstenes vai querer mais explicações. Se não tiver até amanhã não tem porque não apresentar outra representação", afirmou Maia.
Os dois líderes acreditam que contam com o apoio de grande parte do PMDB e até de petistas depois os senadores Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) e Pedro Simon (PMDB-RS) foram afastados, na semana passada, da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). No lugar deles foram colocados Almeida Lima (PMDB-SE) e Paulo Duque (PMDB-RJ), grandes aliados de Calheiros.
Afastamento Os senadores articulam ainda um movimento "suprapartidário" para mais uma vez cobrar a saída de Calheiros da presidência da Casa enquanto ele estiver respondendo os processos no Conselho de Ética por quebra de decoro.
Jarbas Vasconcelos afirmou que, se for preciso, os senadores terão uma reação até fora do Congresso. "Faremos um movimento suprapartidário, reagiremos até fora do Congresso se for preciso. Bateremos às portas dos tribunais. É um levante contra o presidente do Senado", disse.
